Como nascem, crescem, vivem e morrem as árvores?
Como qualquer outro ser vivo, elas passam pelos quatro estágios cruciais de desenvolvimento

Algumas espécies primitivas, como a Ginkgo biloba, surgida há 180 milhões de anos, cobrem a China e o Japão até hoje. Mas o período de vida de uma árvore varia muito. Um pessegueiro não passa dos 30 anos, enquanto uma sequóia gigante, espécie de conífera americana, supera os 3 000 anos de idade. Engana-se, porém, quem pensa que longevidade é sinônimo de vida tranqüila. Para ter uma idéia, 95% das sementes morrem antes de germinar. Da pequena porcentagem que supera essa primeira etapa, apenas 5% sobrevive ao primeiro ano de vida. Há perigos durante toda a trajetória: falta de água ou de nutrientes no solo, variações inesperadas de temperatura, ventos fortes ou mesmo a poluição – que pode reduzir em até 40% a taxa de crescimento de um vegetal. O maior problema, entretanto, ainda é o desmatamento predatório. Só no Brasil, 0,5% das florestas têm sido eliminadas a cada ano.
Da semente ao pó
Uma árvore pode durar milênios antes de morrer1 – TENRA INFÂNCIA Com poucos dias de vida, a árvore-bebê já tem o essencial para sobreviver: uma raiz, que suga do solo água e sais minerais; o xilema, conjunto de vasos que levam a solução às folhas, responsáveis por fabricar alimento para as outras partes da árvore; e o floema, tecido que distribui os nutrientes das folhas para o resto da planta
2 – ADOLESCENTE A TODA
A árvore jovem espicha tanto para cima quanto para baixo. Na ponta do caule e da raiz fica o meristema, tecido que promove o crescimento. Diferentemente do que ocorre com os outros vegetais, o caule da árvore também engrossa: o tecido chamado de câmbio cria novas células e engorda a planta
3 – IDADE ADULTA
A árvore torna-se madura quando está pronta para se reproduzir. Minerais e açúcares são usados para desenvolver flores – onde a fertilização dos óvulos gera sementes – e frutos, que protegem as sementes até que germinem. Uma árvore como a teca floresce em apenas três semanas; o carvalho demora mais de 40 anos
4 – A TERCEIRA IDADE
Na velhice vegetal, o crescimento diminui, os processos de regeneração são cada vez mais lentos e as raízes não conseguem mais retirar do solo água e sais minerais em quantidade suficiente. No tronco, os vasos que conduzem nutrientes param de funcionar. As folhas caem, os galhos perdem o viço, a casca se desprende e o tronco pode tombar. É o fim da vida
Uma árvore pode durar milênios antes de morrer1 – TENRA INFÂNCIA Com poucos dias de vida, a árvore-bebê já tem o essencial para sobreviver: uma raiz, que suga do solo água e sais minerais; o xilema, conjunto de vasos que levam a solução às folhas, responsáveis por fabricar alimento para as outras partes da árvore; e o floema, tecido que distribui os nutrientes das folhas para o resto da planta
2 – ADOLESCENTE A TODA
A árvore jovem espicha tanto para cima quanto para baixo. Na ponta do caule e da raiz fica o meristema, tecido que promove o crescimento. Diferentemente do que ocorre com os outros vegetais, o caule da árvore também engrossa: o tecido chamado de câmbio cria novas células e engorda a planta
3 – IDADE ADULTA
A árvore torna-se madura quando está pronta para se reproduzir. Minerais e açúcares são usados para desenvolver flores – onde a fertilização dos óvulos gera sementes – e frutos, que protegem as sementes até que germinem. Uma árvore como a teca floresce em apenas três semanas; o carvalho demora mais de 40 anos
4 – A TERCEIRA IDADE
Na velhice vegetal, o crescimento diminui, os processos de regeneração são cada vez mais lentos e as raízes não conseguem mais retirar do solo água e sais minerais em quantidade suficiente. No tronco, os vasos que conduzem nutrientes param de funcionar. As folhas caem, os galhos perdem o viço, a casca se desprende e o tronco pode tombar. É o fim da vida
COPA FRONDOSA
As folhas proliferam na fase adulta, quando aumenta a produção de alimento. Uma macieira chega a ter 100 000 delas. Em geral, árvores tropicais têm folhas o ano inteiro. Já espécies de zonas temperadas, como o carvalho e o castanheiro, chamadas de caducas, perdem as folhas no inverno para combater a escassez de água. Assim, a planta transpira menos e retém mais líquido
VIDA EM FLOR
Nas espécies chamadas gimnospermas, como pinheiros e ciprestes, as flores não têm pétalas: os órgãos reprodutores ficam descobertos. Já nas angiospermas – o ipê e a paineira, por exemplo – as flores coloridas atraem insetos, que levam o pólen até o óvulo da flor, fecundando-o. Há ainda espécies cujas pétalas mudam de cor para avisar que o óvulo já foi fertilizado
PRINCÍPIO DE TUDO
A semente possui uma casca protetora e uma reserva de nutrientes para alimentar o embrião até que a planta ganhe folhas. Para que a germinação ocorra, a semente absorve água e o embrião aumenta de tamanho até romper a casca
BASE SUBTERRÂNEA
Na floresta, a maioria das raízes não se aprofunda no solo: ficam próximas da superfície, onde se concentram a água e os sais minerais. Elas são bem resistentes: em geral, a árvore continua viva mesmo cortando até 50% da raiz
CORPANZIL ERETO
O tronco tem duas seções: uma viva e outra morta. A primeira se concentra nas camadas externas, onde ficam os tecidos que transportam nutrientes e fazem a árvore engordar. A segunda (o cerne) fica no miolo e é esse tecido morto que constitui a madeira sólida – que alimenta o consumo anual de 2,3 bilhões de metros cúbicos pela indústria madeireira, equivalente à derrubada de mais de um bilhão de árvores
ESTRATÉGIA FRUTÍFERA
Alimentos carnudos e suculentos, os frutos atraem animais que acabam levando as sementes para germinar longe da árvore-mãe. Essa é uma das principais técnicas de dispersão em florestas tropicais. Nas regiões frias, parte das árvores têm frutos pequenos, que são espalhados pelo vento.
As folhas proliferam na fase adulta, quando aumenta a produção de alimento. Uma macieira chega a ter 100 000 delas. Em geral, árvores tropicais têm folhas o ano inteiro. Já espécies de zonas temperadas, como o carvalho e o castanheiro, chamadas de caducas, perdem as folhas no inverno para combater a escassez de água. Assim, a planta transpira menos e retém mais líquido
VIDA EM FLOR
Nas espécies chamadas gimnospermas, como pinheiros e ciprestes, as flores não têm pétalas: os órgãos reprodutores ficam descobertos. Já nas angiospermas – o ipê e a paineira, por exemplo – as flores coloridas atraem insetos, que levam o pólen até o óvulo da flor, fecundando-o. Há ainda espécies cujas pétalas mudam de cor para avisar que o óvulo já foi fertilizado
PRINCÍPIO DE TUDO
A semente possui uma casca protetora e uma reserva de nutrientes para alimentar o embrião até que a planta ganhe folhas. Para que a germinação ocorra, a semente absorve água e o embrião aumenta de tamanho até romper a casca
BASE SUBTERRÂNEA
Na floresta, a maioria das raízes não se aprofunda no solo: ficam próximas da superfície, onde se concentram a água e os sais minerais. Elas são bem resistentes: em geral, a árvore continua viva mesmo cortando até 50% da raiz
CORPANZIL ERETO
O tronco tem duas seções: uma viva e outra morta. A primeira se concentra nas camadas externas, onde ficam os tecidos que transportam nutrientes e fazem a árvore engordar. A segunda (o cerne) fica no miolo e é esse tecido morto que constitui a madeira sólida – que alimenta o consumo anual de 2,3 bilhões de metros cúbicos pela indústria madeireira, equivalente à derrubada de mais de um bilhão de árvores
ESTRATÉGIA FRUTÍFERA
Alimentos carnudos e suculentos, os frutos atraem animais que acabam levando as sementes para germinar longe da árvore-mãe. Essa é uma das principais técnicas de dispersão em florestas tropicais. Nas regiões frias, parte das árvores têm frutos pequenos, que são espalhados pelo vento.
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