Coleta de lixo é interrompida em Caucaia, e ruas são tomadas por sujeira
A coleta de lixo domiciliar de Caucaia, na Região Metropolitana de
Fortaleza, foi interrompida desde sexta-feira (29) pela empresa que
realizava o serviço, o que deixou as ruas cheias dos resíduos das
residências. A Prefeitura de Caucaia e o Grupo Marquise estão em disputa
na Justiça, por conta de um contrato de parceria público-privada (PPP),
com duração de 30 anos.
Enquanto a empresa e a prefeitura não se entendem, a população sofre o prejuízo com acúmulo de lixo nas ruas.
Segundo a Marquise, o contrato foi quebrado "unilateralmente" sem o
pagamento dos serviços prestados; para a Prefeitura de Caucaia, há
dúvidas sobre a validade desse acordo, firmado em 2016, na gestão
municipal anterior.
O Grupo Marquise faz a coleta de lixo nas casas de Caucaia há 20 anos e
também cuida dos resíduos em hospitais e clínicas. Em 2016, para
continuar prestando esse serviço, a prefeitura e a EcoCaucaia, empresa
do Grupo Marquise, assinaram uma PPP. O contrato, contudo, não foi
reconhecido pela nova administração, que tomou posse no início de 2017.
"Nunca foi dada ordem de serviço para a EcoCaucaia fazer essa coleta.
Mas ela fez a coleta e a prefeitura não pagou porque existe uma ação.
Precisa-se de uma ordem judicial para decidir a validade ou não dessa
(PPP)", diz a controladora geral da Prefeitura de Caucaia, Gelma Leitão.
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