A Ecologiaé
a parte da Biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e
destes com o meio. O termo, que foi usado pela primeira vez em 1866 por
Ernest Haeckel, vem da junção de duas palavras gregas: Oikos, que significa casa, e logos, que quer dizer estudo. Assim sendo, ecologia significa o “estudo da casa” ou o “e.
studo do habitat dos seres vivos”. Ciência ampla e complexa, a Ecologia
preocupa-se com o entendimento do funcionamento de toda a natureza.
Assim como vários outros campos de estudo da Biologia, ela não é uma
ciência isolada. Para entendê-la, é necessário, por exemplo, conhecer um
pouco de Evolução, Genética, Biologia Molecular, Fisiologia e Ana
→ Subdivisões da Ecologia
De uma maneira geral, a Ecologia pode ser subdividida em dois tipos: a autoecologia e a sinecologia. Naautoecologia, o
estudo volta-se para uma determinada espécie ou indivíduo,
analisando-se, principalmente, seu comportamento e os mecanismos
adaptativos que garantem a sua sobrevivência em determinado meio. Já a sinecologia
faz uma análise mais ampla, analisando grupos de organismos que
interagem entre si e com o meio. Fica claro, portanto, que a
autoecologia e a sinecologia detêm-se sobre diferentes níveis de
organização.
→ Níveis de organização em Ecologia
O estudo de Ecologia baseia-se em quatro
níveis principais de organização, que obedecem a um arranjo hierárquico
que agrupa sistemas mais simples até os mais complexos. Veja osníveis estudados em Ecologia:
→ População: conjunto
de organismos de uma mesma espécie que vivem juntos em uma determinada
área e apresentam maiores chances de reproduzir-se entre si do que com
outros indivíduos de outras populações.
→ Comunidade: conjunto de populações de uma determinada região.
→ Ecossistema: conjunto formado pela comunidade e os fatores abióticos.
→ Biosfera: nível mais
amplo e autossuficiente que corresponde a todos os seres vivos do
planeta, abarcando as relações deles entre si e com o meio ambiente.
Independente
do nível de organização
estudado, compreender o meio em que o organismo vive é essencial no
estudo da ecologia. Assim sendo, ao escolher uma espécie para análise,
os ecólogos preocupam-se em conhecer seu habitat e seu nicho ecológico,
ou seja, o local onde a espécie vive e seu papel naquela comunidade.
Outro
ponto importante da Ecologia e que
envolve todos os níveis de organização é a compreensão das relações
existentes entre os seres vivos. As relações ecológicas demonstram como
as diferentes espécies interagem e como os indivíduos de uma população
comportam-se.
→ Por que é importante estudar Ecologia?
Ao estudar a Ecologia, os ecólogos
conseguem visualizar de maneira clara como as espécies interagem entre
si e conseguem coexistir em determinado ambiente, além de conseguir
informações para a compreensão dos motivos que levam uma espécie a viver
em uma área e a ausentar-se de outros locais. Também é possível
compreender como uma espécie é capaz de influenciar uma determinada
comunidade e os impactos gerados por ela. Por meio dessas análises, é
possível fazer previsões a respeito do futuro de determinadas espécies e
as consequências das mudanças nos padrões de uma comunidade.
É importante destacar também que a Ecologia é fundamental para a compreensão do futuro do planeta.
A partir do momento que entendemos as espécies e suas necessidades,
conseguimos analisar claramente como nossas atividades influenciam o
meio. Sendo assim, o entendimento da Ecologia e a conscientização da
população podem ajudar a garantir um futuro sustentável para o planeta.
Alguns dos principais tópicos estudados em ecologia:
Cadeia alimentar
A energia do Sol, captada pelos seres clorofilados – denominados produtores – é a fonte de alimentação desses.
Produtores são fonte de alimento para os
consumidores primários – organismos herbívoros e que, por sua vez, são
alimentos (e fonte de energia) para outros consumidores. Esses
organismos serão consumidos pelos seres detritívoros e/ou decompositores
– como urubus e bactérias, respectivamente. E, desta forma, um
organismo é fonte de matéria e energia a outro organismo, ao servir de
alimento a ele.
Cadeia Alimentar é o percurso de matéria e
energia em vários níveis tróficos, ou seja: a cada grupo de organismos
com necessidades alimentares semelhantes quanto à fonte principal de
alimento:
Produtores: são
todos os seres autotróficos clorofilados, presentes em todas as cadeias
alimentares. Eles que transformam a energia luminosa em energia
química, sendo assim, o único processo de entrada de energia em um
ecossistema.
Consumidores: são os que
se alimentam dos produtores (consumidores primários) ou de outros
consumidores (consumidores secundários, terciários, etc.). Nesse nível
trófico estão os detritívoros – animais que se alimentam de restos
orgânicos e têm como representantes os urubus, abutres, hienas, moscas,
etc.
Decompositores: reciclam a
matéria orgânica, decompondo-a e degradando-a em matéria inorgânica.
Esta é reaproveitada pelos produtores, dando continuidade ao ciclo. São
representados por micro-organismos, tais como fungos e bactérias.
Exemplo de cadeia alimentar:
Teias alimentares são várias cadeias
alimentares relacionadas entre si. Elas representam de forma mais fiel o
que ocorre, de fato, na natureza.
Ciclos biogeoquímicos
Osciclos biogeoquímicos são processos que ocorrem na natureza para garantir a reciclagem de elementos químicos no meio. São esses ciclos quepossibilitam que os elementos interajam com o meio ambiente e com os seres vivos, ou seja, garantem que o elemento flua pela atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera.
Os principais ciclos biogeoquímicos encontrados na natureza são o ciclo da água, do carbono, do oxigênio e do nitrogênio.
→ Fatores necessários para que ocorra um ciclo biogeoquímico
Para que um ciclo biogeoquímico aconteça, alguns fatores são essenciais. São eles:
- Reservatório do elemento químico (atmosfera, hidrosfera ou crosta terrestre);
- Existência de seres vivos;
- Movimentação do elemento químico pelo meio ambiente e pelos seres vivos de um ecossistema.
→ Classificação dos ciclos biogeoquímicos
Os ciclos biogeoquímicos podem ser classificados em dois grupos principais: gasosos e sedimentares. Ociclo gasoso
é aquele que possui como reservatório principal do elemento a
atmosfera. Além disso, os elementos entram e saem da biosfera em sua
forma gasosa. Já no ciclo sedimentar, o principal reservatório é a crosta terrestre.
→ Importância dos ciclos biogeoquímicos
Os ciclos biogeoquímicos, por promoverem umaciclagem dos elementos,
garantem que eles sejam utilizados e, posteriormente, estejam novamente
disponíveis. Esse é um fator extremamente importante, pois, alguns
elementos são essenciais para os seres vivos, e seu uso constante, sem
reposição, poderia ocasionar a extinção de espécies.
O ciclo do nitrogênio permite que esse elemento seja constantemente reaproveitado
A circulação dos elementos é fundamental
para garantir que um ecossistema funcione adequadamente. Se, por
exemplo, a quantidade de oxigênio disponível em um ambiente aquático
diminuir, todos os seres vivos daquele ecossistema serão afetados.
Avaliar o ciclo biogeoquímico, nesse caso, poderia ser importante para
prever um impacto ambiental.
→ Fatores que influenciam a velocidade de um ciclo biogeoquímico
A velocidade em que um elemento circula no meio abiótico e biótico depende de vários fatores. A natureza do elemento que participa do ciclo,
por exemplo, pode determinar se a ciclagem ocorrerá de maneira lenta ou
rápida. Normalmente um ciclo gasoso é mais rápido que um ciclo
sedimentar.
Outro ponto importante para a velocidade da ciclagem dos nutrientes é a taxa de crescimento dos seres vivos e sua decomposição. A taxa de crescimento de uma espécie afeta diretamente a cadeia alimentar
e, consequentemente, o fluxo de um elemento nessa cadeia. Já a
decomposição, se ocorre lentamente, afeta a liberação dos nutrientes
para o meio.
O homem também exerce um importante papel nos ciclos biogeoquímicos.
Por meio de certas atividades, como a agropecuária, o homem consegue
alterar a dinâmica natural de um ecossistema, modificando as vias
seguidas por determinado elemento no ciclo. Além disso, a poluição,
extração de minerais e a produção de energia podem afetar a ciclagem dos
elementos.
Ecossistema
Um complexo de seres viventes (e
vírus) e ambientes físicos onde estes habitam é denominado ecossistema.
Assim, há vários ecossistemas existentes e relacionados entre si. Por
exemplo: um pequeno lago de uma floresta é considerado um ecossistema,
onde habitam pequenos organismos e outros maiores – e a própria floresta
é, também, um ecossistema.Um pesquisador, conhecido por Tansley,
postulou ecossistema como sendo os organismos e todos os fatores
abióticos de um local. Outro pesquisador, chamado Raymond acrescentou a
este conceito a ideia de que o ecossistema é, em si, um sistema
transformador de energia.
Há nos ecossistemas fluxos de energia, que
entram no ciclo via fotossíntese – energia luminosa – que provém
energia aos animais e micro-organismos não fotossintéticos, sendo esta
dissipada na forma de calor.
Assim, os produtores exercem uma função
única e imprescindível para manutenção e sobrevivência dos sistemas
vivos – sendo que a produção de energia por estes organismos é limitada e
variada de acordo com a disponibilidade de água, uma vez que a perdem
proporcionalmente à quantidade de CO2 que assimilam. Sabe-se, também,
que a disponibilidade de nutrientes também contribui para uma maior ou
menor eficiência fotossintética.
Ecossistemas
aquáticos, como recifes de coral e estuários, são mais produtivos em
termos de energia, devido principalmente à disponibilidade de água, luz
solar e temperatura.
Diferentemente da energia, os nutrientes
permanecem nos ecossistemas, sendo reciclados por componentes físicos e
bióticos – principalmente por reações de óxido-redução, integradas em
ciclos de nutrientes. O material não assimilado pelos consumidores -
assim como os próprios e os restos vegetais - são alimentos para animais
detritívoros e para os decompositores. Assim, a regeneração dos
nutrientes ocorre no solo, principalmente pela ação dos detritívoros,
fungos e bactérias e pela decomposição de rochas, liberando novas
moléculas nutricionais ao ecossistema.
Bioma
A convergência é um processo cujos
organismos não aparentados desenvolvem semelhanças como resposta a
condições ambientais comuns e é este princípio que nos faz estabelecer
relações entre o ambiente de determinados organismos e suas
características. Por exemplo: árvores de mangue possuem folhas espessas e
raízes profundas, mesmo que não haja relações de parentesco próximo
entre elas; plantas de clima seco possuem, geralmente, folhas espessas e
estruturas, como espinho, para redução de superfície de contato e,
consequentemente, reduzir a perda d’água.
Assim, podemos agrupar unidades biológicas
em categorias baseadas em suas formas vegetais dominantes – biomas,
proporcionando pontos de referência convenientes para comparar processos
ecológicos em diversos tipos de comunidades e ecossistemas. A
combinação entre estrutura física e ambiente permite com que sejam
feitas generalizações acerca da distribuição das formas de vida e
extensão dos biomas.
A distribuição das espécies – não só as
vegetais - é limitada pelas condições físicas do ambiente, sendo
temperatura e umidade as mais relevantes. A topografia também é um fator
importante, uma vez que pode causar variações de clima dentro de
pequenas áreas.
A
forma e função de estruturas e indivíduos são adaptadas para combinar
com o ambiente. Assim, estes possuem especializações que os ajustam em
intervalos específicos de condições ambientais. Espécies que são pouco
tolerantes a variações são chamadas especialistas e as com intervalo
amplo de tolerância, generalistas. Assim, o clima define as fronteiras
dos biomas terrestres e, desta forma, considera-se existentes nove zonas
climáticas, com biomas correspondentes:
O conceito de bioma foi desenvolvido para
ambientes terrestres, onde as formas de crescimento da vegetação
dominante refletem as condições climáticas. Assim, ambientes aquáticos,
principalmente pelo fato de vários terem como produtores primários algas
unicelulares, são delimitados pela salinidade, movimento da água e
profundidade. Assim, os grandes tipos de ambientes aquáticos são: águas
correntes, lagos, estuários e oceanos.
Vale lembrar que bioma e domínio
morfoclimático são conceitos diferentes, uma vez que o último não
apresenta, necessariamente, um ambiente uniforme.
Habitat e Nicho Ecológico
Habitat diz respeito ao
local em que uma determinada espécie vive. Cada espécie está adaptada
para viver em determinado lugar, sendo esse o ambiente ideal para que
ocorra a sua reprodução, alimentação e sobrevivência.
Quando
são retiradas do seu local natural e introduzidas em uma nova área,
muitas espécies simplesmente não conseguem sobreviver. Outras, no
entanto, acabam encontrando condições favoráveis e reproduzem-se de
maneira exagerada por falta, muitas vezes, de um predador natural.
Essa introdução em ambientes pode
prejudicar a espécie, quando o ambiente não é favorável, ou causar danos
às espécies que já viviam na área. Existem muitos casos de espécies que
acabam levando outras à extinção por causa da competição.
→ O que é Nicho Ecológico?
Quando falamos em nicho ecológico, referimo-nos ao modo de vida desse ser, suas relações ecológicas,
seu modo de reprodução, do que ele se alimenta, quem são seus
predadores naturais, entre outras características. Sendo assim, podemos
dizer que o nicho é o papel ecológico de um ser vivo na comunidade em que ele vive.
Algumas espécies apresentam o mesmo
nicho ecológico e, portanto, competem entre si. Essa competição pode
levar uma espécie a migrar para outra área ou até mesmo pode levar uma
espécie à extinção. Existem ainda algumas espécies que, apesar de
possuírem mesmo nicho, conseguem coexistir na mesma área.
O papagaio-da-cara-roxa (Amazona brasiliensis), por exemplo, é uma espécie encontrada na Mata Atlântica,sendo,
portanto, esse o seu habitat. A respeito do seu nicho ecológico,
podemos dizer que essa espécie vive aos pares, é muito ativa no período
da manhã e no final do dia e alimenta-se de frutos, folhas e até mesmo
flores.
Para facilitar o estudo, muitos autores gostam de fazer uma relação entre os dois termos e a nossa vida cotidiana. O habitat seria o endereço de um ser vivo na natureza, e o nicho ecológicoseria o seu trabalho em um determinado ecossistema.
→ Aplicando o conhecimento
Agora que você já sabe a diferença entre
habitat e nicho ecológico, vamos utilizar outro exemplo para fixar o
que foi aprendido. Leia o trecho a seguir:
O mico-leão-dourado (Leontopithecusrosalia)
é uma espécie encontrada apenas na Mata Atlântica. Costuma ser avistado
em grupos familiares e vive cerca de oito anos. Sua dieta apresenta
frutos, alguns invertebrados e pequenos vertebrados. É responsável pela
dispersão de uma grande quantidade de sementes e é, portanto, muito
importante nesse bioma.
No caso acima, podemos concluir que o
habitat do mico-leão-dourado é a Mata Atlântica. Quando falamos de seu
modo de vida, do que se alimenta e da sua reprodução, estamos falando de
seu nicho ecológico.
ATENÇÃO!!!Muitas
espécies correm risco de extinção principalmente pela destruição de seu
habitat. Ao destruirmos o local onde esses seres vivem, eles acabam
procurando outras áreas para habitar. Entretanto, muitos morrem no
caminho ou não se adaptam ao seu novo lar. Esse é o caso do tatu-bola,
que vive na Caatinga e no Cerrado brasileiro e sofre com a caça e a
destruição do seu habitat.
Mudanças climáticas O IPCC lançou em março de 2014 seu último
relatório em relação às mudanças climáticas que o mundo enfrenta e os
resultados não são animadores.
O IPCC (Intergovernamental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas)
é um órgão criado com o objetivo principal de fazer estudos a respeito
das mudanças climáticas no nosso planeta. Sua criação ocorreu em um
momento em que fica cada vez mais claro o papel do homem no que diz
respeito ao aumento da temperatura da Terra.
O
IPCC é encarregado de criar documentos que mostrem o que de fato está
ocorrendo com o planeta, nosso papel nesse processo e as perspectivas
futuras desse impacto. No dia 30 de março de 2014, esse órgão tornou
público seu último relatório a respeito das mudanças climáticas, e o
cenário descrito não é animador.
Nesse
último documento, o IPCC relatou como o planeta se encontra hoje e como
ele estará até o ano de 2100. Os danos podem ser graves caso não se
diminua a emissão de gases que intensificam o efeito estufa, que é cada
vez maior em zonas urbanas. Entretanto, vale destacar que o instituto
deixou claro que danos ocorrerão, mesmo se a emissão for reduzida
consideravelmente.
Segundo o relatório, o planeta ficará mais quente cerca de 2°C, em comparação ao ano de1900, e o nível do mar terá um aumento razoável em virtude do degelo das geleiras. Com isso, ocorrerão ainundação e a submersão de áreas costeiras, causando diversos prejuízos às pessoas que vivem nessa área.
As altas temperaturas também causarãograndes secas,
que afetarão ativamente a agricultura, ocasionando diversos problemas
em relação à produção de alimentos. Com a diminuição da produção de
alimentos e o consequente aumento dos preços, muitas pessoas sofrerão
com a questão da segurança alimentar, ou seja, com o acesso a alimentos
de qualidade, em quantidade suficiente e permanentemente.
Além de afetar a agricultura, a seca está relacionada com o aumento de focos de incêndio e com a escassez de água.
Esse último problema levará parte da população a sofrer com baixa
disponibilidade de água potável e poderá gerar competição por esse
recurso.
Enquanto algumas áreas enfrentarão seca extrema, em algumas regiões ocorrerá um aumento exagerado das chuvas. Isso poderá causar problemas como inundações e deslizamento de terras em áreas com grande quantidade de pessoas.
Diversos
animais e plantas, tanto espécies terrestres como aquáticas, serão
diretamente afetados pelas mudanças climáticas, que causarão mudanças em
seu habitat. Isso gerará a extinção de uma grande quantidade de espécies, diminuindo-se, assim, a biodiversidade.
Outro ponto destacado no relatório do IPCC diz respeito à saúde da população.
Além da poluição atmosférica agravar-se em diversas partes do mundo,
ocasionando doenças cardiovasculares e respiratórias, algumas doenças
serão transmitidas mais facilmente diante de um aumento da temperatura.
Segundo
o IPCC, as áreas mais afetadas serão os países mais pobres, pois estão
localizados principalmente nas áreas tropicais do planeta. Além disso,
esses locais são os que possuem menor quantidade de recursos para lidar
com os problemas causados pelas mudanças climáticas, que provavelmente
afetarão a economia e a saúde da população dessas regiões.
Percebe-se,
portanto, que todos os países devem criar programas urgentes que tentem
diminuir a emissão de gases poluentes, além de estudar metodologias
para diminuir os impactos das mudanças climáticas para o povo.
Entretanto, esse não é um papel apenas dos governantes. E você? O que
fará pelo planeta?
Níveis tróficos
Nível trófico, também conhecido por nível alimentar,
representa o conjunto biótico (animais e vegetais) que integra o mesmo
ecossistema, e nesse possui semelhantes hábitos alimentares.
De acordo com a forma nutricional, os componentes bióticos são classificados em: autotrófico e heterotrófico.
Autotróficos → são aqueles que sintetizam o próprio alimento a partir da
conversão da matéria inorgânica em matéria orgânica, na presença de
energia solar. Exemplo: algas fotossintetizantes e os vegetais (folhas
clorofiladas).
Heterotróficos → são organismos incapacitados de elaborar o próprio
alimento, necessitando adquiri-los através do hábito alimentar
(ingestão, digestão e absorção). Exemplo: os invertebrados e os
vertebrados.
A especificidade dos ecossistemas (aquáticos ou terrestres) caracteriza a
estrutura trófica e sua organização, definindo a hierarquização dos
níveis alimentares, sendo basicamente ordenada pelos organismos
produtores (autótrofos), organismos essenciais do primeiro nível
trófico, suporte para os subsequentes níveis, comportando os
consumidores e os decompositores (heterótrofos).
A categoria dos consumidores é bem distinta, sua composição tem a seguinte estruturação:
Todos os consumidores que se alimentam de seres produtores são
considerados consumidores primários ou de primeira ordem (herbívoros).
Os consumidores que se alimentam dos que constituem a primeira ordem são
denominados de consumidores secundários ou de segunda ordem (carnívoros
que se alimentam de herbívoros). Organismos que alimentam de
consumidores secundários são considerados consumidores terciários
(carnívoros que se alimentam de carnívoros), seguindo essa lógica para
designar, se houver, as ordens sequentes até atingir o nível ocupado
pelos seres decompositores.
Muitos consumidores ocupam no ecossistema distintos níveis tróficos,
tendo em vista a baixa seletividade nutricional, ou seja, possuem
variados hábitos alimentares. Esses animais são denominados onívoros,
alimentando-se tanto de herbívoros (vegetais) quanto de carnívoros
(animais), a exemplo da espécie humana, cujas refeições diárias deveriam
ser balanceadas, composta de vegetais (frutas, legumes, raízes) e carne
(bovina, suína, de aves e peixes).
Contudo, a relação trófica, configurando o aspecto cíclico de reciclagem
da matéria, tem como último nível trófico representado pelos seres
decompositores ou detritívoros, nutrindo-se de restos orgânicos ou de
organismos mortos.
Normalmente, nos ecossistemas, os decompositores mais importantes são os
fungos e as bactérias, que se alimentam dos produtos da degradação dos
compostos orgânicos, a partir da digestão pela secreção de enzimas.
Dessa forma, a matéria retorna ao meio ambiente, sendo reutilizado na
síntese orgânica pelos produtores autotróficos.
“Na luta pela sobrevivência, nem sempre vence o maior ou o mais forte,
pois os organismos decompositores (seres microscópicos ou macroscópicos)
fecham a relação trófica alimentar – eles comem de tudo; porém tudo o
que não expressa reações vitais (a matéria morta).”
Pirâmides ecológicas
As pirâmides ecológicas representam graficamente
o fluxo de energia e matéria em um ecossistema e podem ser de três
tipos: de números, de energia e de biomassa.
As pirâmides ecológicas
representam graficamente a transferência de matéria e energia
Pirâmides ecológicas são as representações gráficas da estrutura trófica de um ecossistema.
Na base dessas representações, há os produtores, seguidos dos
consumidores primários, secundários, terciários e assim sucessivamente
(observe o exemplo abaixo).
Observe que a base da pirâmide sempre indica os organismos produtores
As pirâmides ecológicas podem ser de três tipos principais: pirâmides de número, de biomassa e de energia.
Quando falamos em pirâmides de números,estamos
nos referindo ao número de indivíduos envolvidos em uma cadeia
alimentar. Nessa representação gráfica, são indicados quantos indivíduos
existem em cada nível trófico.
Suponhamos
que sejam necessárias cinco mil plantas para alimentar 500 insetos.
Esses insetos servirão de alimento para 25 pássaros, que, por sua vez,
serão comidos por uma única cobra. Nesse exemplo, você pode perceber que
a base apresenta um número maior de indivíduos, quando comparado aos
outros níveis tróficos. Quando isso acontece, dizemos que a pirâmide é direta.
Algumas
vezes, a base não se apresenta larga, como nos casos em que um único
produtor serve de alimento para uma grande quantidade de consumidores
primários. Ela ocorre normalmente quando o produtor apresenta grande
porte, uma árvore, por exemplo. Nesses casos, temos uma pirâmideinvertida.
Em uma pirâmide invertida, há poucos produtores e, portanto, uma base estreita
Quando nos referimos a uma pirâmide de biomassa,
estamos falando da quantidade de matéria orgânica disponível em cada
nível trófico. A biomassa é expressa em massa do organismo por unidade
de área, por exemplo, kg/m2 ou g/m2.
Normalmente,
nesses casos, há uma pirâmide com base maior que o ápice. Entretanto,
existem casos em que ela se apresenta invertida. É o caso dos ambientes
aquáticos, onde os produtores possuem uma vida muito curta, são pequenos
e multiplicam-se rapidamente, acumulando, assim, pouca matéria.
Em A, há uma pirâmide de um ecossistema terrestre, enquanto, em B, um ambiente aquático
Por fim, temos apirâmide de energia,
que representa a quantidade de energia distribuída em cada nível
trófico. Esse tipo, diferentemente dos outros apresentados, não pode ser
representado de forma invertida. Ele é sempre direto, pois representa a
produtividade energética em cada ecossistema.
Os
produtores sempre representam o nível energético mais elevado, sendo
que os outros seres da cadeia ficam dependentes dessa energia.
Conclui-se, portanto, que parte da energia dos produtores será
transmitida para os herbívoros e apenas parte da energia deles passará
para os carnívoros. Sendo assim, cadeias alimentares menores possuem um
maior aproveitamento de energia. Representamos a quantidade de energia
disponível em cada nível trófico por Kcal/m2.ano.
Os produtores representam o nível energético mais elevado
Poluição A poluição pode ser definida como uma atividade
que degrada o meio ambiente, afetando as características físicas e/ou
químicas de determinado ecossistema.
O termo “poluição” refere-se à degradação do ambiente por um ou mais fatores prejudiciais. Ela pode ser causada pela liberação de matéria e também de energia (luz, calor, som): os chamados poluentes.
Poluição
sonora, térmica, atmosférica, por elementos radioativos, por
substâncias não biodegradáveis, por derramamento de petróleo e por
eutrofização são alguns exemplos.
→ Consequências da poluição
Problemas neuropsíquicos e surdez;
Alterações drásticas nas taxas de natalidade e mortalidade de populações, gerando impactos na cadeia trófica;
Morte de rios e lagos;
Efeito estufa;
Morte por asfixia;
Destruição da camada de ozônio;
Chuvas ácidas;
Inversão térmica;
Mutações genéticas;
Necrose de tecidos;
Propagação de doenças infecciosas, entre inúmeras outras.
→ Quando a poluição tornou-se mais intensa?
O marco desse problema foi a Revolução Industrial, que trouxe consigo a urbanização e a industrialização.
Com a consolidação do capitalismo, propiciado por esse momento
histórico, o incentivo à produção e acúmulo de riquezas, aliado à
necessidade aparente de se adquirir produtos novos a todo o momento, fez
com que a ideia de progresso surgisse ligada à exploração e destruição
de recursos naturais.
Como se não bastasse esse fato, a grande produção de lixo
gerado por essa forma de consumo trouxe consequências sérias. A fome e a
péssima qualidade de vida de alguns, em detrimento da riqueza de
outros, mostram que nosso planeta realmente não está bem. Em um mundo
onde a maior parte de lixo produzido é de origem orgânica, muitas
pessoas têm como única fonte de alimento aquele oriundo de lixões a céu
aberto.
→ Como podemos reverter esse quadro de poluição?
Assim, para garantir um futuro digno ao
nosso planeta e, consequentemente, às gerações de populações vindouras,
devemos repensar nossa forma de nos relacionar com o mundo.O simples fato de, por exemplo, evitarmos sacolas e materiais descartáveis feitos de plásticopoderia
ter impedido a formação da camada flutuante de 1000 km de extensão e 10
metros de profundidade que compromete a vida de organismos que têm o
Oceano Pacífico como habitat.
Problemas ambientais brasileiros
Os atuais problemas ambientais brasileiros estão
bastante relacionados com o desenvolvimento da agropecuária, o
extrativismo vegetal e a falta de infraestrutura das cidades.
Os problemas ambientais de âmbito nacional (no território brasileiro) ocorrem desde a época da colonização, estendendo-se aos subsequentes ciclos econômicos (cana, ouro, café etc.).
Atualmente, os principais problemas
estão relacionados com as práticas agropecuárias predatórias, o
extrativismo vegetal (atividade madeireira) e a má gestão dos resíduos
urbanos.
Os principais agravantes de ordem rural e urbana são:
- perda da biodiversidade em razão do desmatamento e das queimadas;
- degradação e esgotamento dos solos por causa das técnicas de produção;
- escassez da água pelo mau uso e gerenciamento das bacias hidrográficas;
- contaminação dos corpos hídricos por esgoto sanitário;
- poluição do ar nos grandes centros urbanos.
→ Desmatamento
O índice de desmatamento
em nosso território é tão alarmante que chega a pontuar
proporcionalmente o Brasil como o segundo país, atrás apenas da China,
com maiores áreas devastadas em todo o mundo.
AFloresta Amazônica, tida como a maior reserva natural do planeta, já teve cerca de 15% de sua área original desmatada, e da Mata Atlântica restam apenas 7% de sua composição silvestre.
De acordo com ambientalistas, na Amazônia, uma área de aproximadamente 50 mil km2 é atingida por queimadas em períodos de um ano. Por causa disso, ocorre um empobrecimento do solo, acelerando o processo de desertificação. A fumaça liberada, além de causar problemas à saúde, também contribui para oaquecimento do planeta.
Diante dessa situação degradante, é
necessário que cada cidadão assuma uma postura ambientalista,
reivindicando de nossos representantes (do poder público) aintensificação de ações e programas preventivosque realmente combinem o desenvolvimento econômico do país com os princípios de sustentabilidade ecológica.
Relações ecológicas interespecíficas
Relações ecológicasinterespecíficas são relações que ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes. Essas podem ser harmônicas (ou positivas) quando há benefício para pelo menos uma das espécies; ou desarmônicas, quando há prejuízo para uma ou ambas as espécies.
* RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS
- Predação (ou predatismo): uma espécie animal captura,
mata e come indivíduos de outra espécie animal – as presas. Esse é um
mecanismo que regula a densidade populacional de presas e predadores.
- Herbivoria: animais herbívoros se alimentam de partes
vivas das plantas. Ex: bovinos se alimentando de capim. Pode ser vista
como uma relação harmônica, caso consideremos a herbivoria como sendo
vantajosa para o animal e desvantajosa para a planta.
- Competição interespecífica: duas espécies de uma
comunidade disputam os mesmos recursos do ambiente. Ex: raízes de
plantas competindo por água e nutrientes; gafanhotos e gado competindo
por capim; ciliados competindo por alimento, etc.
Amensalismo é um tipo especial de competição interespecífica e
que consiste em uma espécie sendo prejudicada sem que haja qualquer
prejuízo ou benefício para a outra. Indivíduos de uma mesma espécie
liberando substâncias que prejudicam ou impedem o desenvolvimento de
outras espécies competidoras, como os fungos que liberam antibióticos
que matam bactérias, e plantas que liberam no solo substâncias
inibidoras do desenvolvimento de plantas de outras espécies; grupos de
animais maiores, como uma manada de elefantes, esmagando plantas e
pequenos animais ao se locomoverem, etc.
- Parasitismo: uma espécie parasita outra – hospedeira –
como forma de obter alimento. A espécie hospedeira se prejudica com a
relação. Ex: Carrapato parasitando cães; taenia e ser humano; cipós que
extraem seiva de outras plantas, etc.
* RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS
- Protocooperação (ou cooperação ou mutualismo facultativo): espécies
que possuem condições de viverem sozinhas, mas que se associam a
outras, trocando benefícios. Ex: crocodilos que convivem com certas aves
(pássaro-palito) que se alimentam dos detritos e sanguessugas presentes
em sua boca; anêmonas-do-mar e caranguejo-eremita: estas se aproveitam
dos restos de alimento do eremita que, por sua vez, se beneficia com os
mecanismos de defesa das anêmonas, etc.
- Inquilinismo: uma espécie vive sobre ou no interior
de uma espécie dita hospedeira a fim de se proteger ou conseguir
recursos adicionais, sem que esta última seja prejudicada. Ex: bromélias
e orquídeas se abrigando em troncos de árvores em busca,
principalmente, de luz solar.
- Comensalismo: uma espécie é beneficiada em termos
alimentares e a outra é indiferente, em termos de custo-benefício. Ex:
abutres e urubus se beneficiando com os restos alimentares de animais
carnívoros; tubarão e peixe-piloto – este se aproveita dos restos
alimentares daquele.
- Mutualismo (ou mutualismo obrigatório): ambas as
espécies se beneficiam e é indispensável à sobrevivência, uma vez que
pode envolver trocas de alimentos e de produtos de metabolismo. Ex:
liquens – associação de algas (realiza fotossíntese e produção de
matéria orgânica) e fungos (absorção de água e nutrientes); cupins e
protozoários – estes digerem a celulose, que não é digerida naturalmente
por aqueles; fungos e raízes de plantas – micorrizas, onde o fungo
auxilia na absorção das raízes e recebe produtos orgânicos destas.
Relações intraespecíficas
Relações ecológicas
intraespecíficas são relações que ocorrem entre indivíduos de mesma
espécie. Estas podem ser harmônicas (ou positivas) quando nenhum
indivíduo sofre prejuízo; ou desarmônicas, quando pelo menos um dos
indivíduos é prejudicado.
Indivíduos de uma mesma espécie quase sempre disputam por recursos e
esta é denominada competição intraespecífica. Entretanto, esses
indivíduos podem se auxiliar mutuamente: é o que chamamos de cooperação
intraespecífica.
- Competição intraespecífica propriamente dita: indivíduos da mesma
espécie competem por um ou mais recursos que, na maioria das vezes, não
estão disponíveis em quantidade suficiente no ecossistema. Pode delinear
uma população, principalmente em seu tamanho.
Quando um ambiente não permite a migração de indivíduos e o alimento
começa a diminuir, naturalmente os mais velhos e os menos aptos serão
prejudicados e acabam morrendo por falta de alimento.
Alimento, água, parceiros reprodutivos, abrigos, etc., são exemplos destes recursos.
- Canibalismo: Um animal mata e se alimenta de outro da mesma espécie.
Ex: viúva-negra fêmea que, após o ato reprodutivo, arranca e devora a
cabeça do macho. Fêmeas de louva-a-deus também devoram seus machos.
- Colônia: indivíduos da mesma espécie que vivem e necessitam estar
anatomicamente agrupados, interagindo de forma que proporciona vantagem a
todos. Nesta, há divisões de trabalho, onde todos desempenham funções
vitais para o grupo.
No caso das colônias que possuem indivíduos com funções específicas ou
mesmo formas distintas, são chamadas de heteromorfas. Isto é o que
acontece com as colônias de celenterados nas quais existe uma parte da
colônia que é responsável apenas pela alimentação: os gastrozoides, e
aqueles que são responsáveis apenas pela reprodução: os Gonozoides.
Colônias isomorfas são aquelas cujos indivíduos são semelhantes. Ex:
alga verde Volvox sp.
- Sociedade: grupos cujos indivíduos possuem sistemas de comunicação e
cooperação, com divisão de trabalho. Esses possuem independência e
mobilidade em relação aos outros, uma vez que estão anatomicamente
separados e, desta forma, podem inclusive compor novo grupo, diferente
do qual o originou. As sociedades também podem ser isomorfas ou
heteromorfas. Seres humanos e insetos sociais, como abelhas e cupins,
são exemplos.
Sucessão ecológica
As sucessões ecológicas
representam o conjunto de mudanças ordenadas pelas quais passa uma
comunidade biológica, detendo ao estágio de clímax.
Uma característica preponderante para o
estabelecimento das sucessões é a condição abiótica favorável dos
ambientes. Contudo, existem regiões da litosfera que a princípio são
inóspitos ao surgimento, desenvolvimento e manutenção de organismos
vivos, por exemplo, superfícies recentes de rochas vulcânicas ou a
extensão de dunas nos desertos.
Porém, algumas espécies são capazes de habitar determinados locais por
mais drásticas intempéries, sendo denominadas de espécies pioneiras, com
destaque a muitas variedades de liquens (associação de algas e fungos),
os musgos (briófitas) e as gramíneas (capim).
Durante o processo de colonização, as comunidades pioneiras promovem
transformações que possibilitam uma ordenada inserção ou mesmo a
substituição de espécies que irão povoar um meio anteriormente
inabitável, tornando-o propício e gradativamente mais dinâmico, situação
caracterizada por ecese.
As alterações normalmente ocorrem por ação do intemperismo, fenômenos
físicos, químicos e biológicos correlacionados durante o tempo
geológico, colaborando com a formação de um substrato superficial, que
ao longo da evolução permitiu a irradiação da flora acompanhada pela
fauna, sendo:
- o escoamento e a infiltração da água em fissuras rochosas, fatores que
causaram em consequência das oscilações térmicas (aquecimento e
resfriamento), mudanças no estado físico da água (solidificação), com
efeito na dilatação e fracionamento das rochas;
- Efeito gravitacional, ação dos ventos e altitude, motivadores da percolação das rochas morro abaixo;
- Ação enzimática dos liquens degradando as rochas, produzindo
substâncias minerais (fonte de nutriente), parte é absorvida enquanto a
outra forma depósitos sedimentares.
Portanto, as sucessões ecológicas são evolutivamente denominadas:
primárias quando ocorrem em lugares nunca antes habitados (uma rocha
nua), e secundárias quando ocorrem em um lugar anteriormente habitado
(um campo de cultivo abandonado). Uma tendência que tende ao clímax
ecológico.
Unidades de conservação
Unidades de Conservação são áreas, com
características naturais relevantes, criadas e protegidas pelo Poder
Público com objetivos de conservação.
Unidades de conservação (UCs) são áreas naturais criadas e
protegidas pelo Poder Público, municipal, estadual e federal. Elas são
reguladas pela Lei nº 9.985, de 2000, que institui o Sistema Nacional de
Unidades de Conservação (SNUC). De acordo com o SNUC, unidade de
conservação é definida como um espaço territorial e seus recursos
ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características
naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de
administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.
Existem vários tipos de UCs, com diferentes nomes, diretrizes,
finalidade e tipos de atividades permitidas na área. De acordo com as
suas características e finalidades, são divididas em dois tipos: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável.
As primeiras possuem normas mais restritas e são mais voltadas para a
pesquisa e conservação da biodiversidade. Nelas, exceto alguns casos
previstos na lei, é admitido apenas o uso indireto dos seus recursos
naturais. Já as Unidades de Uso Sustentável são mais voltadas para
visitação e atividades educativas e uso sustentável de seus recursos.
Elas têm o objetivo de compatibilizar a conservação da natureza com o
uso sustentável de parte de seus recursos naturais.
Existem cinco tipos de Unidades de Proteção Integral e sete tipos de Unidades de Uso Sustentável, veja abaixo:
Artigo: Brasil Escola.
Salvar o planeta da destruição
implica na evolução de cada um, não adianta proteger a Natureza sem
mudar a si mesmo com pensamentos altruístas... Autoconhecimento é o
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